sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A Maldição do titã - Capitulo 20



                       Eu consigo um novo inimigo para o natal

Antes de deixar o Olimpo, decidi fazer alguns telefonemas. Não foi fácil, mas eu finalmente encontrei uma fonte em um lugar sossegado e enviei uma mensagem de Íris para meu irmão Tyson, no fundo do mar. Contei a ele sobre nossas aventuras, e Bessie – ele queria saber todos os detalhes sobre a fofa vaca-serpente bebê – e eu assegurei a ele que Annabeth estava segura. Finalmente consegui explicar como o escudo que ele me fez no verão passado foi danificado pelo ataque da mantícora.

– Legal! – falou Tyson. – Isso significa que ele era bom! Salvou sua vida!

– Realmente salvou, grandão – disse. – Mas agora está destruído.

– Não destruído – Tyson prometeu. – Eu vou visitar você e consertar o escudo no próximo verão.

A ideia me pegou instantaneamente. Acho que não tinha percebido o quanto eu sentia falta de ter Tyson por perto.

– Sério? – perguntei. – Eles vão deixar você tirar férias?

– Sim! Eu fiz duas mil setecentos e quarenta e uma espadas mágicas– Tyson falou orgulhosamente, mostrando-me a lâmina mais recente. – O chefe disse “bom trabalho!” Ele vai me deixar tirar o verão todo de folga. Eu vou visitar o acampamento!

Nós falamos algum tempo sobre os preparativos de guerra e a luta do nosso pai contra os antigos deuses do mar, e todas as coisas legais que poderíamos fazer juntos no próximo verão, mas então o chefe de Tyson começou a gritar e ele teve que voltar ao trabalho.

Eu joguei meu último dracma de ouro e fiz mais uma mensagem de Íris.

– Sally Jackson! – falei. – Upper East Side, Manhattan.

A névoa tremulou, e lá estava ela na nossa mesa de cozinha, rindo e segurando as mãos do amigo dela, Sr. Baiacu. Eu me senti constrangido, e estava prestes a agitar minha mão através da névoa e cortar a ligação, mas antes que eu pudesse, minha mãe me viu.

Seus olhos se arregalaram. Ela soltou a mão do Sr. Baiacu realmente rápido.

– Oh, Paul! Você sabe o quê? Eu deixei meu diário na sala de estar. Você poderia pegar para mim?

– Claro, Sally. Sem problemas.

Ele deixou a sala, e instantaneamente minha mãe olhou para mensagem de Íris.

– Percy! Você está bem?

– Eu estou, hum, bem. Como vai aquele seminário de redação?

Ela franziu os lábios.

– Está indo bem. Mas isso não é importante. Diga o que aconteceu!

Eu contei a ela o mais rápido que pude. Ela suspirou aliviada quando ouviu que

Annabeth estava salva.

– Eu sabia que você podia fazer isso! – ela falou. – Estou tão orgulhosa.

– É, bem, é melhor eu deixar você voltar pro seu dever de casa.

– Percy, eu... Paul e eu –

– Mãe, você está feliz?

A pergunta pareceu surpreendê-la. Ela pensou por um momento.

– Sim. Eu realmente estou, Percy. Estar perto dele me faz feliz.

– Então está bem. Sério. Não se preocupe comigo.

A coisa engraçada foi que eu quis dizer aquilo. Considerando a pergunta que eu tinha feito, talvez eu devesse ficar preocupado com minha mãe. Eu acabara de ver como pessoas ruins eram para as outras, como Hércules foi para Zöe Doce-Amarga, como Luke foi para Thalia. Eu havia conhecido Afrodite, Deusa do amor, em pessoa, e os poderes dela me assustaram mais do que Ares. Mas vendo minha mãe rindo e sorrindo, depois de todos os anos que ela sofreu com meu ex-padrasto nojento, Gabe Ugliano, eu não pude evitar me se sentir feliz por ela.

– Você promete não chamá-lo de Sr. Baiacu? – ela perguntou.

Eu encolhi os ombros.

– Bem, talvez não na frente dele, de qualquer maneira.

– Sally? – Sr Blofis a chamou da nossa sala. – Você precisa do de capa verde ou vermelha?

– Acho melhor eu ir – ela me falou. – Vejo você no Natal?

– Você está colocando doce azul na minha meia?

Ela sorriu.

– Se você não estiver velho demais pra isso.

– Eu nunca estou velho demais pra doces.

– Verei você então.

Ela passou a mão na névoa. Sua imagem desapareceu, e eu pensei comigo mesmo que Thalia estivera certa há tantos dias atrás em Westover Hall: minha mãe realmente era muito legal.

Comparada ao Monte Olimpo, Manhattan estava calma. Sexta-feira antes do Natal, mas era de manhã cedo, e dificilmente alguém estaria na Quinta Avenida. Argos, o chefe de segurança cheio de olhos, apanhou Annabeth, Grover, e a mim no Empire State e nos levou de volta ao acampamento através de uma leve nevasca. A via expressa de Long Island estava quase deserta.

Conforme nós subíamos a Colina Meio-Sangue até o pinheiro onde o Velocino de Ouro brilhava, eu meio que esperava ver Thalia ali, esperando por nós. Mas ela não estava.

Ela já havia partido com Ártemis e o resto das Caçadoras, para sua próxima aventura. Quíron nos saudou na Casa Grande com chocolate quente e sanduíches de queijo. Grover foi com seus amigos sátiros para espalhar a palavra sobre nosso estranho encontro com Pan. Dentro de uma hora, os sátiros estavam todos correndo em volta agitados, perguntando onde era a cafeteria mais próxima.

Annabeth e eu nos sentamos com Quíron e alguns dos campistas mais velhos: Beckendorf, Silena Beauregard, e os irmãos Stoll. Até Clarisse do chalé de Ares estava lá, de volta da sua missão secreta de exploração. Eu sabia que a missão devia ter sido difícil, porque ela sequer tentou me pulverizar. Ela tinha uma nova cicatriz no queixo, e seu cabelo sujo e loiro foi cortado curto e irregular, como se alguém a tivesse atacado com uma tesoura cega.

– Eu tenho novidades – ela falou inquieta. – Novidades ruins.

– Eu contarei a vocês mais tarde – Quíron falou com uma alegria forçada. – O importante é que vocês prevaleceram, e você salvou Annabeth!

Annabeth sorriu para mim gratamente, o que me fez olhar para o lado. Por alguma estranha razão, eu me encontrei pensando sobre a Represa Hoover, e a estranha garota mortal que eu conheci, Rachel Elizabeth Dare. Eu não sabia por que, mas eu ficava relembrando seus comentários irritantes. Você sempre mata as pessoas quando elas assoam o nariz? Eu estava vivo somente porque tantas pessoas tinham me ajudado, até uma aleatória garota mortal como aquela. Eu sequer havia explicado a ela quem eu era.

– Luke está vivo – falei. – Annabeth estava certa.

Annabeth sentou ereta.

– Como você sabe?

Eu tentei não me sentir irritado com o interesse dela. Eu contei a ela o que meu pai falara sobre o Princesa Andrômeda.

– Bem – Annabeth se mexeu desconfortável em sua cadeira. – Se a batalha final ocorrer quando Percy tiver dezesseis anos, pelo menos nós temos mais dois anos para pensar em alguma coisa.

Eu tive a impressão que quando ela falou “pensar em alguma coisa”, ela quis dizer “fazer Luke mudar sua conduta”, o que me aborreceu ainda mais.

A expressão de Quíron era sombria. Sentado perto do fogo em sua cadeira de rodas ele parecia realmente velho. Quer dizer... ele era realmente velho, mas normalmente ele não aparentava.

– Dois anos podem parecer ser um longo tempo – ele disse. – Mas é um piscar de olhos. Eu ainda espero que você não seja a criança da profecia, Percy. Mas se for, a segunda guerra dos Titãs está próxima. O primeiro ataque de Cronos será aqui.

– Como você sabe? – perguntei. – Por que ele se preocuparia com o acampamento?

– Porque os deuses usam os heróis como ferramentas – Quíron falou simplesmente. – Destrua as ferramentas, e os deuses ficam sem armas. As forças de Luke virão para cá. Mortais, semideuses, monstros... Nós precisamos estar preparados. As novidades de Clarisse podem nos dar uma pista sobre como eles irão atacar, mas...

Houve uma batida na porta, e Nico di Angelo entrou na sala respirando pesadamente, suas bochechas vermelhas por causa do frio.

Ele estava sorrindo, mas olhou ao redor ansioso.

– Ei! Onde está... onde está minha irmã?

Silêncio absoluto. Eu encarei Quíron. Não podia acreditar que ninguém havia contado a ele ainda. E então eu entendi a razão. Eles estiveram esperando que nós aparecêssemos, para contar a Nico em pessoa.

Essa era a última coisa que eu queria fazer. Mas eu devia a Bianca.

– Ei, Nico. – Eu levantei da minha cadeira confortável. – Vamos caminhar, ok? Nós precisamos conversar.

Ele recebeu as noticias em silêncio, o que de alguma forma fez parecer pior. Eu continuei falando, tentando explicar como havia acontecido, como Bianca se sacrificara para salvar a missão. Mas eu senti como se estivesse somente tornando as coisas piores.

– Ela queria que você tivesse isso. – Mostrei a pequena estatueta de deus que Bianca tinha encontrado no ferro-velho. Nico a colocou na palma de sua mão e olhou fixamente para ela.

Nós estávamos no pavilhão-refeitório, exatamente onde nós tínhamos conversado pela última vez antes de eu ir para a missão. O vento estava dolorosamente frio, mesmo com a proteção climática mágica do acampamento. Neve caia levemente nos degraus de mármore. Eu imaginei fora dos limites do acampamento, devia estar acontecendo uma nevasca.

– Você prometeu que iria protegê-la. – Nico falou.

Ele poderia muito bem ter me esfaqueado com uma adaga enferrujada. Teria machucado menos do que me lembrar da minha promessa.

– Nico – eu disse. – Eu tentei. Mas Bianca se entregou para salvar o resto de nós. Eu falei para ela não fazer. Mas ela–

– Você prometeu!

Ele olhou fixamente para mim, os contornos de seus olhos vermelhos. Ele fechou seu punho em volta da estatueta de deus.

– Eu não devia ter confiado em você. – Sua voz quebrou. – Você mentiu pra mim. Meus pesadelos estavam certos.

– Espere. Que pesadelos?

Ele atirou a estatueta no chão. Ela retiniu pelo mármore gelado.

– Eu odeio você!

– Ela pode estar viva – falei desesperadamente. – Eu não sei ao certo–

– Ela está morta. – Ele fechou os olhos. Todo o seu corpo tremia de raiva. – Eu devia saber disso mais cedo. Ela está nos campos de Asfódelos, diante dos juízes neste exato momento, sendo avaliada. Eu posso sentir isso.

– O que você quer dizer, você pode sentir isso?

Antes que ele pudesse responder, eu ouvi um novo som atrás de mim. Um sibilar, um tirintar que reconheci muito bem.

Eu saquei minha espada e Nico arquejou. Eu me virei e me encontrei encarando quatro guerreiros esqueletos. Eles sorriram um sorriso descarnado e avançaram com suas espadas na mão. Eu não sei como eles entraram no acampamento, mas isso não importava. Eu nunca conseguiria ajuda a tempo.

– Você esta tentando me matar! – Nico gritou. – Você trouxe essas... essas coisas?

– Não! Quero dizer, sim, eles me seguiram, mas não! Nico, corra. Eles não podem ser destruídos.

– Eu não confio em você!

O primeiro esqueleto atacou. Eu joguei sua lâmina para o lado, mas os outros três continuavam vindo. Eu cortei um ao meio, mas imediatamente ele começou a se juntar. Eu arranquei a cabeça de outro, mas ele continuou lutando.

– Corra Nico! – gritei. – Consiga ajuda!

– Não! – Ele pressionou suas mãos nos ouvidos.

Eu não poderia lutar com quatro de uma vez, não se eles não morressem. Eu cortei, girei, bloqueei, estoquei, mas eles continuaram avançando. Era uma questão de segundos antes que os zumbis me dominassem.

– Não! – Nico gritou mais alto. – Vão embora!

O chão tremeu sob mim. Os esqueletos congelaram. Eu saí do caminho no momento em que uma fenda se abriu aos pés dos quatro guerreiros. O chão se partiu como uma boca aberta. Fogo irrompeu da fissura, e a terra engoliu os esqueletos com um sonoro CRUNCH!

Silêncio.

No lugar onde os esqueletos estiveram uma cicatriz de seis metros atravessava o chão de mármore do pavilhão. De outra maneira não havia sinal dos guerreiros. Horrorizado, eu olhei para Nico.

– Como você...?

– Vá embora! – ele gritou. – Eu odeio você! Eu gostaria que você estivesse morto!

O chão não me engoliu, mas Nico desceu os degraus correndo, indo em direção à floresta. Eu comecei a segui-lo, mas escorreguei e caí nos degraus gelados. Quando me levantei, percebi em que eu havia escorregado.

Eu peguei a estátua de deus que Bianca havia retirado do ferro-velho para Nico. A única estátua que ele não tem, ela falou. O último presente de sua irmã.

Eu olhei para ela com pavor, pois agora eu entendia porque a face me pareceu familiar. Eu já a tinha visto antes.

Era a estátua de Hades, Senhor dos Mortos.

Annabeth e Grover me ajudaram a procurar na floresta por horas, mas não havia sinal de Nico di Angelo.

– Nós temos que contar a Quíron – Annabeth falou, sem ar.

– Não – eu disse.

Ela e Grover me olharam.

– Hum – Grover disse nervoso, – o que você quer dizer com... não?

Eu ainda estava tentando entender por que eu tinha dito aquilo, mas as palavras saíram de mim.

– Nós não podemos deixar ninguém saber. Eu acho que ninguém sabe que Nico é–

– Filho de Hades – Annabeth falou. – Percy, você tem alguma ideia de como isso é sério? Até Hades quebrou o juramento! Isso é horrível!

– Eu acho que não – falei. – Eu não acho que Hades quebrou o juramento.

– O quê?

– Ele é pai dele – eu disse, – mas Bianca e Nico estiveram fora de circulação por um longo período, antes mesmo da Segunda Guerra Mundial.

– O Lótus Cassino! – Grover falou, e ele contou a Annabeth sobre as conversas que tivéramos com Bianca na missão. – Ela e Nico ficaram presos lá por décadas. Eles nasceram antes do juramento ser feito.

Eu assenti.

– Mas como eles saíram? – Annabeth protestou.

– Eu não sei – admiti. – Bianca disse que um advogado veio, pegou os dois e os levou para o Westover Hall. Eu não sei quem fez isso ou por quê. Talvez seja parte dessa coisa de Grande Agitação. Eu não acho que Nico entende quem ele é. Mas nós não podemos sair contando para ninguém. Nem mesmo para Quíron. Se os Olimpianos descobrirem–

– Isso poderia iniciar uma luta entre eles novamente – Annabeth falou. – Isso é a última coisa de que precisamos.

Grover parecia preocupado.

– Mas não se pode esconder coisas dos deuses. Não para sempre.

– Eu não preciso esconder para sempre – falei. – Apenas dois anos. Até eu ter dezesseis.

Annabeth empalideceu.

– Mas, Percy, isso significa que a profecia pode não ser sobre você. Pode ser sobre Nico. Nós temos que–

– Não – falei. – Eu escolho a profecia. Será sobre mim.

– Por que você está falando isso? – ela gritou. – Você quer ser responsável pelo mundo inteiro?

Era a última coisa que eu queria, mas não falei isso. Eu sabia que devia dar um passo a frente e reivindicá-la.

– Eu não deixarei Nico correr mais nenhum perigo – disse. – Devo isso a sua irmã. Eu... falhei com os dois. Não vou deixar essa pobre criança sofrer mais.

– A pobre criança que te odeia e quer te ver morto – Grover me lembrou.

– Talvez nós possamos encontrá-lo – falei. – Nós podemos convencê-lo que está tudo bem, escondê-lo em algum lugar seguro.

Annabeth se arrepiou.

– Se Luke chegar nele–

– Luke não vai – eu disse. – Farei com que ele tenha outras coisas com que se preocupar. Isto é, eu.

Eu não tinha certeza se Quíron acreditara na história que Annabeth e eu contamos. Acho que ele sabia que eu estava escondendo algo sobre o desaparecimento de Nico, mas no final ele aceitou. Infelizmente, Nico não foi o primeiro meio-sangue a desaparecer.

– Tão jovem – Quíron suspirou, sua mãos na grade da varanda. – Aliás, eu espero que ele tenha sido comido por monstros. Seria melhor do que entrar para o exercito dos Titãs.

A ideia me deixou realmente inquieto. Eu quase mudei minha decisão sobre não contar a Quíron, mas não o fiz.

– Você realmente pensa que o primeiro ataque será aqui? – perguntei.

Quíron olhou para a neve que caia nas colinas. Eu consegui ver a fumaça do dragão guardião no pinheiro, o brilho do Velocino à distância.

– Isso não acontecerá até o verão, pelo menos – Quíron falou. – Este inverno será difícil... o mais difícil por muitos séculos. É melhor você ir para casa na cidade, Percy; tente manter sua mente na escola. E descanse. Você precisará de descanso.

Eu olhei para Annabeth.

– E quanto a você?

Suas bochechas enrubesceram.

– Vou tentar São Francisco, afinal. Talvez eu possa vigiar o Monte Tam, ter certeza que os Titãs não vão tentar mais nada.

– Você vai enviar uma mensagem de Íris se alguma coisa der errado?

Ela assentiu.

– Mas eu acho que Quíron está certo. Isso não será até o verão. Luke vai precisar de tempo para recuperar sua força.

Eu não gostei de ter que esperar. Mas então, próximo agosto eu farei quinze anos. Tão perto dos dezesseis que eu não queria pensar sobre isso.

– Tudo bem – falei. – Apenas tome cuidado. E nada de acrobacias malucas com o Sopwith Camel.

Ela sorriu timidamente.

– Combinado. E, Percy–

Seja o que for que ela ia dizer foi interrompido por Grover, que cambaleou para fora da Casa Grande, tropeçando em latas. Seu rosto estava desfigurado e pálido, como se ele tivesse visto um fantasma.

– Ele falou. – Grover gritou.

– Acalme-se, meu jovem sátiro – Quíron disse, confuso. – Qual é o problema?

– Eu... Eu estava tocando música na sala – ele gaguejou, – e bebendo café. Muito, muito café! E ele falou na minha mente!

– Quem? – Annabeth demandou.

– Pan! – Grover se lamentou. – O próprio Senhor da Natureza. Eu o ouvi! Eu tenho que... tenho que encontrar uma mala.

– Ei, ei, ei – falei. – O que ele disse?

Grover olhou para mim.

– Apenas três palavras. Ele disse, “Eu espero você...”

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